Como segunda prioridade apresentada na nossa Plataforma Política, considerámos o combate à ignorância que, no entendimento da UDT, continua a ser, passados cinco anos sobre a independência,
O obscurantismo e a ignorância só interessam a quem pretende perpetuar-se no Poder de forma antidemocrática; é mais fácil controlar um povo ignorante, desconhecedor dos seus direitos de cidadania do que um povo informado, que deles tenha plena consciência.
A ignorância é uma realidade em Timor-Leste e deve-se a razões variadas. A UDT identificou como causas da ignorância que ainda hoje infelizmente grassa no nosso país:
- Falta de informação
- Informação errada/enganosa
- Isolamento individual
- Dificuldade de acesso a algumas zonas do país
- Pobreza
- Medo
- Deficiente Educação/Ensino (baixo nível de escolaridade)
- Analfabetismo
Um dos objectivos do Estado consagrado na nossa Constituição visa “promover a edificação de uma sociedade com base na justiça social, criando o bem-estar material e espiritual dos cidadãos” (ver artigo 6º, alínea e), o que exige, desde logo, que sejam observados direitos como, por exemplo, a liberdade de expressão e informação, de imprensa e dos meios de comunicação social, de reunião e de manifestação, de associação, de consciência, de religião e de culto e de participação política (Direitos, Liberdades e Garantias pessoais, CRDTL).
A dignificação do povo timorense passa, necessariamente pelo seu bem-estar social, económico, político e cultural, como aliás o reconhece a Constituição no Título II sobre os Direitos e Deveres Económicos, Sociais e Culturais (artigos 50º a 61) e, obviamente, pela observância desses direitos por parte do Estado.
Da Constituição, focamos apenas dois artigos essenciais para se pôr fim à ignorância. O direito ao trabalho (artigo º 50º) e a educação e cultura (artigo 59º). É obrigação do Estado assegurar o trabalho e promover a educação e a cultura.
Mas, durante os primeiros cinco anos da nossa independência, o Estado não levou a sério os direitos consagrados na Constituição da República e quase nada fez para acabar com a ignorância.
A UDT propõe-se acabar com este mal que representa um sério obstáculo ao desenvolvimento social, económico, político e cultural de Timor-Leste e defende uma sociedade mais esclarecida, mais informada.
Com o firme propósito de restituir a dignidade aos timorenses e contribuir para a melhoria de qualidade de vida, a UDT aposta na
- Informação livre e isenta de qualquer poder
- Acessibilidade dos indivíduos aos meios de informação em geral
- Sistema de escolaridade obrigatório (Ensino Básico)
- Criação de políticas de educação
- Combate “local” ao analfabetismo.
2 comentários:
anacoretaMuitos parabes Maun Alins da UDT. força assim e que e . Podemos nao ganhar hoje mas de certesa que estao no caminho certo da recuperação e reagrupamento do pessoal O importante é não perder o animo e acima de tudo manter sempre limpos, honestos transparencia e respeito pelo Povo martirizado de Timor.
Hussi Povo, Ho Povo , Ba Povo!
Viva UDT!
E necessario combater a ignorancia e a falta de informacao acerca da UNIAO DEMOCRATICA TIMORENSE. A falta de informacao limita as pessoas a tomarem a decisao acertada que e filiarem se num partido como a UDT que muito tem a oferecer a Timor e ao seu povo.
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