segunda-feira, 25 de junho de 2007

Conferência de Imprensa da UDT


Não conseguimos ir a Oécussi porque a UNMIT não cumpriu a sua parte, apesar de ter dado a garantia de transporte aéreo para dez pessoas. Na sexta-feira, de tarde, a UNMIT participou que só havia lugar para duas pessoas, sem garantia de regresso. Antes porém, a UNMIT disse a outro partido que nos solicitasse um lugar para que o líder desse partido se pudesse deslocar a Oécussi, sugerindo-lhes que nos disponibilizassem um ou dois lugares para o regresso.
Esqueceu-se de esclarecer que não havia os tais dez lugares com que se havia comprometido.
Ontem em conferência de imprensa, o Presidente do CSP da UDT pediu desculpa à população de Oécussi e, estabelecendo um paralelo com o comportamento da UNTAET, denunciou o tratamento diferenciado que a UNMIT pratica relativamente aos vários partidos políticos.
Para além desta última ocorrência, João Carrascalão recordou que a campanha da UDT se fez pelo país todo sem um único incidente, realçando contudo que isso se deveu à atitude calma da UDT, nada tendo pois a ver com a prevenção de um hipotético incidente se a UNPOL estivesse presente. Porque, afirmou o Presidente da UDT, o partido nunca teve escolta policial da UNPOL, ao contrário de outros partidos. João Carrascalão exemplificou com o corte de estrada que inviabilizou a ida da UDT a Laga. Na estrada juntaram-se mais de mil pessoas e a caravana da UDT permaneceu no local umas horas, sem que nada lhe tivesse acontecido não por acção preventiva da Polícia mas apenas por mérito próprio e da população daquela zona.
Outro dos pontos focados na conferência de imprensa foi a crise de liderança que, diz João Carrascalão, está em grande parte na origem da instabilidade e da violência que se vive em Timor.

Logo que nos seja possível, disponibilizaremos a versão áudio da conferência.

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