Foi ontem assinada em Díli a declaração de princípios para a constituição de uma plataforma política entre os seis pequenos partidos sem assento no Parlamento Nacional.
A União Democrática Timorense (UDT), o Partido Democrático Cristão, (PDC), o Partido Milleniun Democrático (PMD), o Partido Socialista de Timor (PST), o Partido Democrático da República de Timor (PDRT) e o Partido Nacionalista Timorense (PNT) uniram-se numa Liga Democrática Progressiva (LDP) com o objectivo claro de se prepararem como uma alternativa credível aos actuais partidos com assento parlamentar.
João Viegas Carrascalão e Cipriano Gonçalves, respectivamente, presidente e vice-presidente do CSP da UDT, bem como os presidentes e secretários-gerais dos outros partidos assinaram o documento constitutivo da Liga. Ausente da cerimónia esteve o líder do PNT que se encontra no estrangeiro, devendo assinar o documento posteriormente, juntamente com a sua vice-presidente.
Representado 10 % de eleitores, tantos quantos os votos conquistados nas eleições legislativas de 30 de Junho passado e ciente de que a participação na vida política não se esgota no Parlamento, a LDP assume a responsabilidade de pugnar pelas justas aspirações do povo; a Liga entende que todos os partidos têm obrigação de contribuir para o desenvolvimento do país, construir uma democracia estável e saudável que seja a base de uma sociedade nova, com mais justiça social e melhor qualidade de vida.
Avelino Coelho, Secretário-Geral do PST e porta-voz da Liga esclareceu que esta se apresentará como um todo, garantindo-se a existência de cada partido que manterá, obviamente, a sua identidade própria. Aliás, acrescentou o porta-voz, a Liga só será forte se os partidos que a constituem forem fortes de forma a que a Liga saia enriquecida com as sinergias de cada partido.
Estão a ser ultimados os Estatutos da Liga que serão aprovados em Convenção em data a ser oportunamente anunciada.
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